Muito tempo que não escrevo aqui, apresentando-se de "cara" nova esta página continua com o mesmo intuito, abordar temas importantes que cercam o cotidiano, tentando manter-se logicamente impessoal e racional do modo que eu penso. Tendo a estratégia de mudar o ambiente em que vivemos, mostrando aos leitores quesitos importantes.
Venho acompanhado, há alguns meses, o trabalho de Edson Portilho sobre a criação da lei de tortura e sacrifício de animais em rituais religiosos com base na lei de proteção aos locais de culto e suas liturgias.
Em sua rede social Twitter, Portilho afirma "não existe nenhuma crueldade, o que existe é uma sacralização desses animais".
Agora vem a pergunta: A partir do momento que se coloca o animal em risco ou machuca fisicamente ou psicologicamente um outro ser continua dentro dos limites da lei?
Lógico que não, o estado é laico, o estado há de ser laico. O estado não tem carta branca para ferir ninguém.
Crueldade significa: Prazer que se experimenta em fazer ou se ver sofrer.
As religiões podem até ter os motivos de praticarem o ato sem crueldade, mas sem crueldade seria o mesmo que retirar todo o caráter humano para praticar algo desta forma.
Não obstante, de acordo com a constituição federal, tendo por base o:
Artigo 32 da Lei Federal nº. 9.605/98
È considerado crime praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, doméstico ou domesticados, nativos ou exóticos.
Analisando objetivamente, é preciso uma revisão de alguns conceitos, pois o mundo evolui, mas a constituição federal de direitos e deveres laica que visa ao bem-estar humano prevalece.
Obrigada pela atenção,
salut.
